Investigação contou com 16 laudos realizados entre 11 de agosto e 16 de setembro, e apontou que o casal morreu praticamente no mesmo horário
A família da empresária Ana Carolina, encontrada morta em um motel junto do companheiro, contestou o laudo da Polícia Científica que apontou consumo excessivo de álcool e uso de cocaína. Em nota publicada nas redes sociais, os parentes afirmaram estar “indignados” com a versão oficial e negaram que a mulher fosse usuária de drogas.
Segundo a perícia, Ana Carolina apresentava 18,14 decigramas de álcool por litro de sangue, enquanto Jefferson Sagaz tinha 16,4. A investigação também indicou que a morte dos dois ocorreu praticamente no mesmo horário. Para comparação, em casos de embriaguez ao volante o limite é de 6 decigramas.
Já os familiares levantam a hipótese de “ingestão forçada ou envenenamento” e exigem uma apuração “rigurosa, transparente e imparcial”. “Nosso objetivo é preservar a memória e a dignidade da Ana, garantindo que a verdade prevaleça sobre especulações cruéis e injustas. Não aceitaremos que sua história seja manchada por suposições irresponsáveis”, diz o comunicado.
Nota na íntegra
Nota de Repúdio
É com profunda indignação que nós, da família da Ana Carolina Silva, conhecida como Ana da Mood, repudiamos as notícias falsas que vêm sendo divulgadas.
Embora laudos apontem a presença de substâncias em seu sangue, afirmamos com total certeza que Ana não era usuária de drogas. Diante das inconsistências, levantamos a séria preocupação de possível ingestão forçada ou envenenamento e exigimos investigação rigorosa, transparente e imparcial.
Nosso objetivo é preservar a memória e a dignidade da Ana, garantindo que a verdade prevaleça sobre especulações cruéis e injustas. Não aceitaremos que sua história seja manchada por suposições irresponsáveis.
Seguiremos firmes em busca de respostas, com a certeza de que a justiça será feita.
Família de Ana Carolina Silva
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