Município mantém força-tarefa diária, mas coleta gratuita segue pouco utilizada
Divulgação Sofás, colchões, armários, fogões e até geladeiras têm virado lixo comum em calçadas e terrenos baldios de São José. Só no primeiro semestre de 2025, mais de 3,2 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente foram recolhidas pela força-tarefa do município, o suficiente para lotar mais de 600 caminhões.
Coordenado pela Secretaria de Infraestrutura, o mutirão diário envolve sete caminhões, 14 ajudantes e custa quase R$ 500 mil por mês. No total, o gasto anual com o serviço ultrapassa R$ 5,8 milhões. Além do custo aos cofres públicos, o descarte ilegal compromete a paisagem urbana, entope bocas de lobo e favorece a proliferação do mosquito da dengue.
“É um trabalho pesado e que poderia ser evitado com mais conscientização. Existe um serviço gratuito para isso, mas muita gente ainda desconhece”, afirma o secretário de Infraestrutura, Nardi Arruda.
Como descartar corretamente
A população pode agendar, sem custo, a retirada de móveis e eletrodomésticos pelo telefone 0800-644-9040 ou WhatsApp (48) 98827-4447, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também é possível utilizar o Ponto de Entrega Voluntária (PEV), no bairro Potecas, com limite de 1m³ por morador.
Outra alternativa é a coleta realizada pela empresa Ambiental, que também recolhe restos de poda. Os contatos são (48) 3112-3344 e (47) 99963-5900.
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