Serviço continua no mesmo local sob nova gestão; novo contrato com a ADRA prevê investimento anual de R$ 828 mil e reacende reclamações da comunidade
SJ Agora A manutenção da Casa de Passagem, popularmente conhecida como 'Casa Rosa', na Rua João Amaral Rios, no bairro Praia Comprida, em São José, voltou a gerar preocupação entre moradores e comerciantes da região. O serviço, voltado ao acolhimento de pessoas em situação de rua, passou a ser administrado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais – ADRA Sul (Regional Catarinense), em contrato firmado pela Prefeitura de São José por meio da Secretaria de Assistência Social.
De acordo com o Termo de Colaboração nº 009/2025 – Dispensa de Licitação nº 048/2025, publicado na quarta-feira (5), o acordo tem vigência de um ano. O valor anual é de R$ 828 mil, sendo R$ 69 mil mensais para a manutenção do serviço de acolhimento. A contratação foi feita com dispensa de chamamento público.
Antes da nova gestão, o serviço era administrado pelo Instituto Amor Incondicional (AMINC). Moradores relatam que, independentemente da entidade responsável, a permanência da unidade no mesmo endereço tem causado aumento de furtos, brigas e sensação de insegurança.
A Casa de Passagem faz parte da rede de acolhimento da Secretaria de Assistência Social de São José e atende pessoas em situação de rua, oferecendo abrigo temporário, alimentação e acompanhamento técnico. No entanto, moradores afirmam que o entorno do imóvel tem concentrado ocorrências e que a estrutura deveria ser transferida para outro ponto da cidade, menos próximo de áreas residenciais.
Diante das reclamações, moradores da Praia Comprida estudam uma mobilização para solicitar à prefeitura e à nova entidade gestora a transferência da Casa de Passagem para outro local, com o objetivo de restabelecer a segurança e a tranquilidade na região.
O caso é semelhante ao que ocorre no bairro Roçado, onde funciona o Centro POP, outro equipamento voltado à população em situação de rua e que também tem gerado preocupação pela presença constante de pessoas e aumento de ocorrências nas imediações.
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