Detenção preventiva ocorreu no início da manhã; ministro determinou que não houvesse uso de algemas nem exposição do ex-presidente
Agência Brasil O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22), em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília. A prisão, de caráter preventivo, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Agentes chegaram ao condomínio em viaturas descaracterizadas e conduziram Bolsonaro para a Superintendência da PF. Ele chegou ao local por volta das 6h35, onde passou pelo exame de corpo de delito no Instituto Nacional de Criminalística.
Segundo fontes ouvidas pela PF, a decisão de solicitar a prisão preventiva ganhou força após a convocação de uma vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para a frente do condomínio do pai. A corporação avaliou que a mobilização poderia desencadear riscos à segurança e à ordem pública. Moraes determinou que a detenção ocorresse sem algemas e sem qualquer tipo de exposição pública do ex-chefe do Executivo.
Governador Jorginho Mello se manifesta
Em suas redes socias, o governador de Santa Catarina disse que para qualquer espectador externo é no mínimo confuso entender a situação atual brasileira. "Jair Bolsonaro não teve um julgamento justo e vem sendo privado de liberdade antes mesmo da sua condenação. Hoje, mais um golpe contra seus direitos. Um homem que não roubou um pila da população e que é o principal nome de oposição, legitimado por metade dos eleitores brasileiros", completou.
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