A ação integra o Novembro Roxo e reúne famílias, profissionais de saúde e voluntários para ampliar a conscientização, reforçar políticas públicas e fortalecer a rede de cuidado materno-neonatal
Divulgação/SJ Agora São José será novamente ponto de encontro para quem luta diariamente pela causa da prematuridade. Neste sábado (15), a cidade sedia a VII Caminhada da Prematuridade da Grande Florianópolis, uma das principais atividades do Novembro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre os desafios enfrentados por bebês nascidos antes do tempo e suas famílias. A concentração está marcada para as 9h, no Bolsão da Beira-Mar de São José.
Com o lema “Começos saudáveis para futuros brilhantes”, o movimento integra a campanha nacional “Prematuridade: precisamos falar sobre isso”, que reforça a importância da prevenção, do cuidado humanizado e da qualificação das equipes de saúde. O objetivo é ampliar o debate sobre atendimento neonatal, fortalecer políticas públicas e aproximar a sociedade da realidade dessas famílias.
O Brasil registra cerca de 12% de partos prematuros, um dos índices mais altos do mundo, segundo especialistas. Para mudar esse cenário, é fundamental investir na prevenção, ampliar o suporte emocional e social às famílias e garantir equipes de saúde cada vez mais qualificadas.
Em São José, a gerente de Saúde da Criança, Carla Regina Galego, reforça o compromisso da rede municipal. “A caminhada é um momento de visibilidade e união. Ela simboliza a força dessas famílias e reafirma nosso compromisso com um cuidado mais humano e sensível”, destaca. Já a secretária de Saúde, Sinara Simioni, lembra que o Novembro Roxo é um convite para ampliar o debate. “Nosso objetivo é mostrar às famílias que elas não estão sozinhas”, completa.
O movimento também destaca o trabalho da ONG Prematuridade.com, fundada em 2014 e que se tornou referência nacional e internacional na defesa da causa. A entidade oferece apoio psicológico gratuito, orientação jurídica, campanhas de doação, ações educativas e capacitação profissional. Entre as principais pautas defendidas estão o acesso ampliado a vacinas específicas, a inclusão de orientações neonatais na Caderneta da Criança e a incorporação de novos medicamentos voltados à saúde materno-infantil.
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