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SEGURANÇA

Bordéis e empresas de fachada são usados para lavar dinheiro do tráfico; operação foi realizada em São José e mais duas cidades da região

Até o momento foram presas seis pessoas, sendo uma em flagrante delito por tráfico de drogas

São José, 11/11/2025 14h04 | Atualizada em 12/11/2025 08h24 | Por: Redação
Divulgação/SJ Agora

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou durante esta terça-feira (11) a operação “Pecado Capital”, que mira uma rede criminosa especializada em lavar dinheiro do tráfico de drogas por meio de bordéis e empresas de fachada em São José, Florianópolis e Nova Trento, além de outros cinco estados do país. A investigação é conduzida pela Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal da Capital (DECOD/DIC da Capital).

Até o momento foram presas seis pessoas, sendo uma em flagrante delito por tráfico de drogas. Foram apreendidas drogas, três armas de fogo, munições de vários calibres, oito veículos de luxo, dinheiro em espécie, dentre outros objetos pertinentes à apuração. 

A investigação, que se desenvolve há dois anos, identificou um núcleo financeiro responsável por criar diversas empresas de fachada e fictícias, utilizadas para dissimular valores oriundos do comércio ilícito de entorpecentes. Entre essas empresas, destacam-se casas de prostituição, usadas para movimentar e ocultar grandes quantias de dinheiro do tráfico. O nome da operação — “Pecado Capital” — faz alusão direta à forma utilizada para lavar o capital criminoso, conectando o conceito de “pecado” à exploração de atividades ligadas ao prazer, como fachada para os ganhos ilícitos.

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Ao todo, a operação alcança 17 investigados e 32 empresas, com o cumprimento de 91 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Amazonas. Foi determinado ainda o bloqueio judicial de R$ 500 milhões em bens e a indisponibilidade de 28 imóveis, entre os quais se destacam duas fazendas no Estado do Amazonas, avaliadas em mais de R$ 100 milhões.

A ação contou com o emprego de 170 policiais civis da Polícia Civil de Santa Catarina, além do apoio de 70 policiais civis de outros estados, totalizando um efetivo de 240 agentes envolvidos diretamente na execução da operação. A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 181, pelo WhatsApp (48 98844-0011) ou diretamente com a DECOD (48 3664-2948). O sigilo é garantido.

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