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SEGURANÇA

Decisão final: Polícia Civil conclui que morte de dentista em delegacia de São José não teve ação criminosa

Investigação apontou que a morte foi causada por problema cardíaco preexistente, sem indícios de crime ou negligência de agentes públicos

São José, 13/08/2025 18h10 | Atualizada em 13/08/2025 18h21 | Por: Redação
Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu, nesta terça-feira (12), o inquérito sobre a morte de Cezar Mauricio Ferreira, ocorrida em 19 de julho nas dependências da Central de Plantão Policial de São José. A investigação descartou qualquer conduta criminosa, por ação, omissão ou negligência de agentes públicos envolvidos no caso.

Laudos da Polícia Científica apontaram que a causa da morte foi uma arritmia cardíaca provocada por cardiopatia hipertrófica preexistente. Exames também identificaram no organismo do dentista analgésicos, antibióticos, relaxantes musculares e medicamentos para diabetes, depressão e a própria condição cardíaca.

Segundo a Polícia Civil, todas as pessoas ligadas ao caso foram ouvidas e o procurador da família teve acesso integral aos autos. Com base em depoimentos, documentos e laudos periciais, o delegado Akira Sato concluiu pela inexistência de conduta dolosa ou culposa e, amparado no art. 2º, §6º, da Lei 12.830/2013, encerrou o inquérito sem o indiciamento de qualquer envolvido.

 

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Sobre o caso

Cezar foi detido na noite de 18 de julho pela Polícia Militar por embriaguez ao volante. A Polícia Militar foi acionada após o dentista bater na traseira de um outro carro, na rua Cândido Amaro Damásio, no bairro Barreiros. De acordo com relatos dos agentes no boletim de ocorrência, o dentista não conseguiu responder os policiais por “estar aparentemente embriagado”. Ele também não conseguiu fazer o teste de bafômetro, ainda conforme o registro.

O dentista foi autuado por embriaguez e encaminhado à Delegacia de São José. No local, segundo relato do policial civil que recebeu a ocorrência, Cezar recusou água e comida, e foi colocado em uma cela. Entre 1h e 3h, já na madrugada de 19 de julho, o atendente relatou ter ido às celas para checar a situação dos presos e o dentista respondeu que estava bem.

Por volta das 7h, Cezar foi encontrado morto dentro da cela. O Samu foi acionado e constatou o óbito. Segundo o registro da Polícia Civil, um homem que estava preso ao lado do dentista relatou ter ouvido apenas um barulho e voltou a dormir durante a noite

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