Familiares, amigos e entidades realizam a manifestação para cobrar esclarecimentos sobre o caso ocorrido na última sexta (18)
Um ato com velas está marcado para sexta-feira (25), às 18h30, em frente à Central de Plantão Policial (CPP), localizada na Rua Fúlvio Vieira da Rosa, em Barreiros, São José. O evento busca a apuração das circunstâncias da morte do dentista e servidor do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC), Cezar Mauricio Ferreira.
Na noite de 18 de julho, Cezar sofreu um mal súbito enquanto dirigia, que causou uma pequena colisão traseira no bairro Bela Vista. Ele foi detido sob suspeita de embriaguez ao volante e encaminhado à CPP. Durante o período na delegacia, não teria recebido atendimento médico e foi encontrado morto na cela por volta das 7h40 da manhã seguinte, quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado.
A Polícia Militar informou que a guarnição foi acionada às 20h35 para atender a um acidente sem vítimas na rua Cândido Amaro Damásio, em Bela Vista. No local, os policiais identificaram sinais de embriaguez no condutor, que não conseguiu realizar o teste do bafômetro. Por isso, foi lavrado o auto de constatação e feita a prisão em flagrante. O veículo foi removido por estar com o licenciamento vencido.
A defesa de Cezar afirma que ele tinha problemas cardíacos, levava uma vida saudável e não consumia bebidas alcoólicas por motivos religiosos.
Sindicato se manifetsou em nota
O Sintrajusc está convidando instituições, entidades e mandatos de vereadores e deputados estaduais e federais para Ato com Velas a ser realizado na frente da Central de Plantão Policial – CPP, localizada na Rua Fúlvio Vieira da Rosa, s/n, em Barreiros, São José, na sexta-feira (25 de julho), a partir das 18h30, exigindo apuração rigorosa, rápida e transparente das circunstâncias da morte de Cezar Mauricio Ferreira, dentista da Justiça do Trabalho de Florianópolis e filiado do Sintrajusc, ocorrida no início da manhã de sábado (19).
Durante um deslocamento de carro, na noite de 18 de julho, Cezar teve um mal súbito, indicativo do ataque cardíaco, que o fez perder a consciência, resultando em uma colisão de pequena monta. Foi o ponto de partida para uma sequência de equívocos desastrosos e inadmissíveis. Em vez de receber o socorro médico de emergência que a situação impunha, Cezar foi detido por “embriaguez ao volante” e levado para a citada Central de Plantão Policial. Ali, privado de assistência médica, ele passou suas últimas horas de vida. Foi encontrado já sem vida, caído no chão da cela, por volta das 7h40 da manhã seguinte, 19 de julho, quando o SAMU foi finalmente acionado, apenas para constatar o óbito.
A família e os amigos buscam Justiça por Cezar, para que sua memória seja honrada e para que nenhuma outra família tenha que suportar a dor de perder um ente querido por uma falha tão primária e desumana do sistema que deveria proteger a todos os cidadãos.
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